Pimp, chulo, proxeneta

Venho hoje falar-vos de uma profissão que nasceu logo ali um ou dias depois da mais velha profissão do mundo. Refiro-me ao proxeneta. Actualmente há quem os chame de pimp, e a malta da velha guarda ainda clama pelo chulo. Acho que é uma profissão muito mal compreendida. No fundo o pimp, chulo, proxeneta não é mais do que um agente artístico. As artistas descrevem-se nos jornais, ou actuam ao vivo in loco nas estradas. Ser proxeneta é possuir uma elevada especialização relativamente ao gosto do cliente. Para o citadino há as artistas do intendente, para os naturistas há as artistas de Monsanto, e por aí diante. Ninguém diz que a Mariza tem um chulo, diz-se sempre que tem um agente. Ora aqui ocorre a mesma coisa, as pessoas é que são más línguas e preconceituosas. Eu pessoalmente, e se fosse pimp, escreveria o manifesto pró-chulo e ia pedir o estatuto do proxenta consagrado na constituição desta bela república que é a portuguesa. Já para não referir a exigência de, em caso de desemprego receber o subsidio de desemprego, sim porque um dia a agenciada tem uma avaria ou morre, e o chulo como fica? Pois é.