Blog abandonado?

Blog abandonado o caraças! Entendido? Ó a explicação aqui.

29 maio, 2007

Aprendam

Ele há coisas na vida de um gajo, que parecem anedotas.

No outro dia, eu e um amigo a conversarmos, sobre gajas. E a conclusão é brutal. Vou partilhar convosco o nosso diálogo.

Meu amigo – Mais velha que tu?
Eu – E porque não?
M.E – É pá porque parece que sofres de complexo de Édipo, deve ter idade pra ser mãe!
Eu – Ok, mais nova.
M.E – Mais nova? Tas doido?
Eu – Porquê?
M.E- Tem idade para ser tua filha!
Eu – Pronto, porra, uma da minha idade!
M.E – Uma da tua idade? És parvo?
Eu – Então que foi agora?
M.E – Tem idade para ser tua irmã!
Eu – Mas…
M.E – Tu deves ter uma tendência genética para o incesto!

Ou seja, escolha um gajo o que escolher, vai haver sempre alguém a criticar qualquer coisa. E depois eu é que sou complicado.
Livra.

25 maio, 2007

Receio

Sofia Loren, mítica musa dos anos 50/60, actualmente com 72 anos é adepta do Nápoles – clube de futebol italiano, caso se tenham esquecido. E daquelas ferrenhas, pois a senhora afirma que caso o Nápoles suba à primeira divisão da liga italiana fará um strip.
Bem, já tem idade para saber o que faz, ou se calhar não.
Mas não sei se repararam no uso da palavra “mítica”, que é uma palavra com grande peso, quer a nível moral, estético e sobretudo gramatical.

Certo é que fiquei assustado, e agora neste momento de comunhão opinativa partilho convosco a minha dúvida, será que Paula Bobone e Lili Caneças (Maria Alice) são adeptas de algum clube de futebol?

Vá não é bem assustado, que um macho não se assusta, digamos que tenho respeito pelo assunto.

Bom fim-de-semana

20 maio, 2007

Dúvida existencial

Se alguém estiver munido de sabedoria e boa vontade, para explicar algo a esta piquena e quiçá acabar com a sua dúvida existencial….

Será que desdenharam propositadamente, para depois comprarem?

17 maio, 2007

Mata

Certo dia, correndo entre as matas solarengas de um qualquer local quente, fiquei constipado. Dores de garganta, uma enxurrada de ranho. E que se seguia? Exacto. Tinha de me assoar. A minha excelsa senhora dá-me então um lenço. Cor-de-rosa. “Não tens lenços com uma cor mais masculina?”, pergunto eu. “Os machos já não fazem notar pelas cores”, riposta ela. Ainda meio fanhoso reunindo todas as forças das minhas cordas vocais, lá deixei uma mensagem no voice mail do meu advogado para tratar dos papéis do divórcio. E vem ela cheia de manha “Mas, oh amor…”. E eu a desconfiar. “Estes lenços cheiram as rosas!”. Passei-me.
Cada um sabe de si, mas eu quando estou constipado não tenho olfacto, pra que porra em especial me serve que o lenço cheire a rosas ou a bagaço? Pois se não lhe sinto o cheiro mesmo! Depois disto ela chamou-me besta, neste momento o meu advogado já tinha o telemóvel ligado, e estava a caminho da mata solarenga com os papéis do divórcio. Ela com aquele feitio não vai longe. Ainda estou a pensar, um mês depois, se a deva ir buscar à mata. Há coisas que devem ser bem ponderadas e esta é uma delas.

10 maio, 2007

Preocupações

Não se isto já acontece, mas se não acontece devia acontecer. Prostituta (porra tanto “t”) que ataque na via pública tem de pagar parquímetro, e não me interessa se entram na categoria smart, familiar ou TIR, é para o lado que durmo melhor. Mas francamente tenho a ideia de já ter ouvido falar nisto.

O que me inquieta, é, como vai agir a EMEL em Lisboa? Vai usar bloqueadores? E esses bloqueadores vão ser o quê? Cintos de castidade? E comprados onde? E qual é a empresa que vai patrocinar os porta-chaves dos cintos de castidade?

Ou por outro lado vão comprar daquelas algemas com pêlo e o caraças e depois deixam-nas presas ao parquímetro? É que se for a segunda opção a tomada, nem por isso elas deixam de estar operacionais.

Podem sempre aliar a primeira à segunda medida. Mas a questão gritante é, usam-se ambas em qualquer situação ou apenas quando a rameira mal estacionada ou sem o bilhete do parquímetro oferecer resistência?

09 maio, 2007

Disputa e a homofonia

Deleito hoje o vosso aguçado olho crítico (da cara entenda-se) e as respectivas dioptrias, com um breve discurso escrito sobre a homofonia entre uma expressão e uma palavra. Caso ninguém compreenda o que aqui vai ser escrito, eu demito-me do cargo administrativo deste blog, e recandidato-me novamente, vencendo por maioria absoluta, 64%, portanto e como estamos numa democracia a decisão é vossa.

Se a palavra “disputa” nos remete para a competição, o desafio, em ultima instancia a adrenalina; a expressão “diz puta” já nos abre caminho no campo da ofensa gratuita, ou talvez não.
Esta palavra (disputa) é homófona da expressão (diz puta). (Até o Word censura a expressão em causa, poderei acusar o Bill Gates de opressão?)
Facto é que só se dá pela diferença se nos explicarem o sentido com que a palavra ou expressão foi dito, ou então na escrita.

Exemplificando…

1 - O perguntador é de índole ingénua e o respondente além de falta de ouvido tem a mania que é esperto.

Zeza Berlicoques – Oh Ameila, tu sabes o número de telefone do Giocondo?
Amélia Achigã – Diz puta? Desculpa não ouvi…
Zeza Berlicoques – Oh Ameila, tu sabes o número de telefone do Giocondo?

E a coisa dá-se.

2- O perguntador não é índole ingénua e o respondente além de falta de ouvido tem a mania que é esperto.

Zeza Berlicoques – Oh Ameila, tu sabes o número de telefone do Giocondo?
Amélia Achigã – Diz puta? Desculpa não ouvi…
Zeza Berlicoques – O que é que tu me chamastes?
Amélia Achigã – Eu? Nada! Eu disse D-I-S-P-U-T-A. Por tu estares a disputar o número do Giocondo. A coisa pá… a adrenalina!
Zeza Berlicoques – Ah bom…

E a coisa volta a dar-se.

Coiso e tal… toma!